A circulação de comboios está a ser muito afectada hoje de manhã devido à greve de 24 horas dos revisores e operadores de bilheteira com 90 por cento de supressões registadas, adiantou à agência Lusa a porta-voz da CP.
"A situação está muito complicada. Até às 6:00 tínhamos 90 por cento de supressões e tal como tínhamos previsto esta situação vai manter-se durante o dia", adiantou à Lusa a porta-voz da CP-Comboios de Portugal, Ana Portela.
De acordo com Ana Portela, prevê-se hoje a supressão de quase todos os comboios, sendo que até às 6:00 não houve nenhum a circular no Porto e em Lisboa realizaram-se quatro. "Realizaram-se apenas dois comboios na Linha do Sal e outros tantos na Linha de Cascais. No que diz respeito aos regionais realizou-se apenas um", contou.
Ana Portela adiantou ainda que não há nenhum comboio Alfa a circular por opção da empresa que prefere fazer Intercidades porque "levam mais pessoas, param em mais sítios, servindo assim mais população". "Esperamos fazer alguns Intercidades mas ainda é cedo para adiantar alguma coisa", disse a porta-voz da CP, realçando que a supressão vai estar ao longo do dia muito perto dos 100 por cento.
A greve de 24 horas dos revisores e operadores de bilheteira foi convocada pelo Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI). O presidente do sindicato, Luís Bravo, adiantou hoje que até às 6:30 a adesão á greve era de 95 por cento. "Às 6:30, a adesão à greve era de 95 por cento. Desde as 22:00 que não circula nenhum comboio nas zonas urbanas de Lisboa e Porto", disse à Lusa o presidente do SFRCI.
Segundo o responsável, está apenas previsto para hoje de manhã um comboio Intercidades com destino ao Porto.
O SFRCI protesta contra o facto de ainda não ter sido posto em prática o acordo assinado, a 21 de Abril, entre a Comissão Executiva da CP e os sindicatos que representam os trabalhadores da empresa. Além disso, os grevistas discordam da redução, a partir de 1 de junho, da oferta de comboios das áreas urbanas, com especial incidência nas linhas urbanas de Cascais e de Sintra.
Fonte: DN.PT
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