quarta-feira, 4 de maio de 2011

Pais não registaram Maddie à nascença

Foi registada três meses depois de nascer e festejava o aniversário numa terceira data.

Passam hoje quatro anos desde que Madeleine McCann desapareceu de um aldeamento turístico onde passava férias com os pais e os amigos na Praia da Luz, em Lagos, Algarve. O processo judicial continua arquivado sem que seja desvendado o mistério, entre as teses de rapto, homicídio e morte acidental – e a polícia ficou sem uma outra resposta por parte do casal McCann: porque é que a menina inglesa só foi registada três meses depois de ter nascido e celebra o aniversário numa outra data diferente.

Maddie desapareceu do quarto onde dormia com os irmãos gémeos Sean e Amelie na noite de 3 de Maio de 2007. A data de nascimento inscrita no passaporte – o único documento de identidade entregue pela família à Polícia Judiciária – é 12 de Maio de 2003 e esse é o dia em que os pais assinalam o aniversário da filha desaparecida.

Mas, de acordo com um documento da polícia de Leicestershire – área de residência da família McCann em Inglaterra – que chegou à PJ 15 dias após o desaparecimento, Madeleine McCann nasceu no dia 12 de Março de 2003 e foi registada pelos pais no dia 5 de Junho desse ano. Face à diferença de três meses entre o nascimento e o registo, o próprio relatório alertou para a possibilidade de a menina ser filha de outro pai. Mas testes de ADN viriam a confirmar a paternidade de Gerry. A amostra de Maddie que serviu para os exames, num laboratório inglês, foi um cabelo encontrado no seu quarto em Leicestershire, assumido como sendo dela por ter ficar provado que não é dos irmãos mais novos.

Os pais, Kate e Gerry, nunca explicaram as diferenças nas datas de nascimento e de aniversário e porque demoraram três meses para registar a menina. Fontes próximas da investigação asseguraram ao CM não ter havido respostas para essas questões. Os investigadores acabaram por assumir que o atraso no registo possa ter estado relacionado com formalismos decorrentes da inseminação artificial.

Fonte: Correio da Manhã

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