segunda-feira, 16 de maio de 2011

Pacote de ajuda a Portugal foi aprovado em Bruxelas

O pacote de ajudas a Portugal no valor de 78 mil milhões de euros foi hoje aprovado.
Os ministros das Finanças europeus aprovaram o pacote de resgate a Portugal, no valor de 78 mil milhões de euros.

Os ministros das Finanças da União Europeia deram luz verde ao pacote de ajuda a Portugal, no valor de 78 mil milhões de euros.

O anúncio foi feito pelo porta-voz da Comissão Europeia, Amadeu Altafaj. Os responsáveis pelas Finanças chegaram a um "acordo político" numa reunião extraordinária do Eurogrupo alargada aos responsáveis da União Europeia, em Bruxelas.

O Eurogrupo vai formalizar ainda esta noite a parte do empréstimo correspondente ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) enquanto os ministros da União Europeia irão terça-feira dar o seu acordo definitivo à parte correspondente do Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira (MEEF).

A assistência financeira a Portugal vai ser repartida em partes iguais de 26 mil milhões de euros pelo FEEF, MEEF e Fundo Monetário Internacional (FMI), o que dá um total de 78 mil milhões.

Esta tarde, Teixeira dos Santos, o ministro das Finanças português, já se tinha manifestado, à entrada para a reunião, "confiante" na aprovação da assistência a Portugal.

"Creio que os problemas mais delicados que havia que resolver a nível europeu foram portanto esclarecidos e resolvidos, e daí que eu esteja numa posição, eu diria, relativamente confortável e confiante perante a reunião que vamos ter daqui a pouco", sustentou Teixeira dos Santos.

Para receber a assistência financeira, Portugal comprometeu-se a realizar um programa de três anos, entre Junho de 2011 e meados de 2014, que inclui reformas estruturais para assegurar um aumento do potencial de crescimento da economia, a criação de empregos e a melhoria da competitividade.

O programa inclui ainda uma estratégia de consolidação dos desequilíbrios das contas públicas, que inclui a redução do défice orçamental para 3% do PIB até 2013, e um regime de apoio ao sistema bancário até 12 mil milhões de euros.

Fonte: Económico

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