O Real Madrid quer dedicar a José Mourinho o apuramento para a final da Liga dos Campeões, enquanto se insurge pelo facto da UEFA ter poupado disciplinarmente futebolistas do FC Barcelona.
"Se há alguém que está mal é o treinador por não poder estar aqui terça-feira. É importante poder dedicar-lhe a qualificação depois de tudo o que tem feito para chegar à final", disse Aitor Karanka, adjunto do técnico português dos "merengues", expulso na primeira "mão".
Depois de perder 2-0 em casa, no Santiago Bernabéu, a missão do Real Madrid é muito complicada e, segundo Karanka, torna-se ainda mais difícil pela decisão da UEFA de não valorizar as supostas atitudes anti-desportivas dos jogadores do FC Barcelona no primeiro jogo.
"Em futebol há valores a defender. A partir daí, o jogo de terça-feira fica em segundo plano", lamentou o adjunto, que teceu várias criticas à UEFA, que hoje rejeitou as queixas apresentadas pelos oponentes, na sequência dos incidentes do primeiro encontro.
Karanka lembra que a UEFA apregoa o "jogo limpo", no entanto recorda que "vai haver jogadores em campo sobre os quais se viram imagens que comprovam que não respeitam isso, com insultos racistas", referindo-se ao médio Sérgio Busquets, acusado de chamar "macaco" ao brasileiro Marcelo.
"Hoje o destaque é para a UEFA que não puniu algo que está tipificado no regulamento, enquanto o Real Madrid já foi sancionado por algo que não está escrito", lembrando como Mourinho foi suspenso por forçar as expulsões de Xabi Alonso e Sérgio Ramos frente ao Ajax, na fase de grupos.
Fonte: DN.PT
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