sexta-feira, 8 de março de 2013

Merkel preocupada com tensão na península coreana

A chanceler alemã, Angela Merkel, declarou esta sexta-feira a "grande preocupação" de Berlim com o aumento da tensão na península da Coreia.

A Coreia do Norte não vai "conseguir que o mundo se deixe afetar pelas ameaças de guerra", anunciou o porta-voz de Merkel, Steffen Seibert.

Seibert, que saudou a resposta "forte e unânime" do Conselho de Segurança, incluindo da China, aliada tradicional de Pyongyang, referiu a disponibilidade da comunidade internacional para o diálogo.

Por seu turno, o ministro alemão dos Negócios Estrangeiros, Guido Westerwelle, pediu esta sexta-feira à União Europeia para, na segunda-feira, discutir a possibilidade de novas sanções contra a Coreia do Norte, além das votadas na quinta-feira pelo Conselho de Segurança da ONU.

"Devemos discutir a nossa contribuição para que a pressão sobre o regime (de Pyongyang) não abrande", disse Westerwelle numa conferência de imprensa.

O chefe da diplomacia alemã congratulou-se igualmente por a China ter "assumido a sua responsabilidade particular", ao votar favoravelmente as sanções da ONU, e pediu a Pequim para "fazer compreender claramente aos dirigentes de Pyongyang que foram longe demais com as suas novas ameaças e provocações".

A Coreia do Norte anunciou, algumas horas depois das novas sanções decretadas pelo Conselho de Segurança, que iria romper os acordos de não-agressão com a Coreia do Sul e que cortaria o 'telefone vermelho' (linha de emergência) existente entre os dois países.

Na terça-feira, Pyongyang já havia ameaçado denunciar o armistício que pôs fim à guerra de 1953 e, prevendo a aprovação de novas sanções, um "ataque nuclear preventivo" contra os Estados Unidos.

Fonte: Correio da Manhã

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