A China apelou esta sexta-feira à "calma e à contenção" depois de Pyongyang responder às novas sanções da ONU com ameaças de guerra nuclear e promessas de anulação dos pactos de não-agressão com a Coreia do Sul.
"A China apela a todas as partes envolvidas que conservem a calma, que façam provas de contenção e se abstenham de qualquer ação suscetível de agravar as tensões", disse a porta-voz da diplomacia chinesa, Hua Chunying, aos jornalistas em Pequim.
A porta-voz lembrou que a situação atual na península da Coreia é "altamente complexa e sensível" e afirmou que Pequim "manifesta preocupação".
Pequim é o principal aliado da Coreia do Norte e de longe o seu maior parceiro comercial, além de ser o seu primeiro fornecedor de energia. No entanto, na quinta-feira, a China votou a favor da resolução da ONU que endurece as sanções contra Pyongyang na sequência do teste nuclear do mês passado.
"Acreditamos que a resolução é equilibrada", referiu Hua. "A China é objetiva e justa neste assunto e assumiu um papel construtivo ao longo da discussão no Conselho de Segurança".
A porta-voz acrescentou que a China tem sempre implementado "com seriedade" as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas e reiterou o apelo de Pequim para o regresso das conversações a seis, que reúnem as duas Coreias, os EUA, o Japão, a Rússia e a China - que têm estado moribundas desde 2009.
O comércio e a ajuda externa da China permitiram ao Governo de Pyongyang sobreviver desde a guerra da Coreia (1950-53), que se estima ter resultado na morte de 400 mil militares chineses.
Fonte: Correio da Manhã
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