Portugal, a par da Grécia e Espanha, está em destaque num relatório da Transparência Internacional por a má prática, e por a ineficiência e a corrupção não serem suficientemente controladas nem punidas.
O relatório da Transparência Internacional, dedicado ao tema "Dinheiro, Política e Poder - Riscos de Corrupção na Europa", analisou as práticas anticorrupção em 25 países europeus, em 2011.
A estes três países junta-se a Itália no grupo em que a Transparência Internacional detetou graves deficiências na prestação de contas do setor público e problemas profundamente enraizados de ineficiência, má prática e corrupção, os quais não são suficientemente controlados nem enquadrados em termos sancionatórios.
No documento, Portugal é citado como um país em que um estudo recente indicou que menos de cinco por cento da corrupção conhecida levou à condenação.
Esta organização da sociedade civil considera "particularmente preocupante" que em alguns países da Europa Central e Oriental, como a República Checa, a Hungria e a Eslováquia, se tenha registado um retrocesso nas medidas anti-corrupção.
Ao nível do aumento da corrupção, o relatório identifica um conjunto de países: República Checa, Grécia, Portugal, Roménia, Eslováquia, Eslovénia e Espanha.
Portugal, tal como a Grécia, a Itália e Espanha, foi identificado como um dos países com sérias deficiências no seu sistema.
Dos 25 países analisados, apenas oito têm códigos de conduta para os deputados, com alguns países, como a Dinamarca, a Finlândia e a Suíça, abrangem questões éticas.
Fonte: Jornal de Notícias
Nenhum comentário:
Postar um comentário