Há mais um país na lista da ajuda externa. O ministro das Finanças cipriota confirmou hoje à Reuters que o país deve precisar de ajuda até ao final deste mês.
"A situação é urgente. Sabemos que a recapitalização dos bancos tem de estar concluída até ao final deste mês e faltam pouco dias", disse aos jornalistas o ministro das Finanças, citado pelo El País e pelo Jornal de Negócios.
Esta ajuda, garantiu ainda Vassos Shiarly, será abrangente: "Será um pedido que resolva não apenas as circunstâncias presentes e a recapitalização dos bancos mas também as necessidades futuras”, esclareceu o ministro das Finanças.
"O assunto é urgente. Sabemos que a recapitalização da nossa banca tem que estar concluída até 30 de Junho. Faltam alguns dias", acrescentou Shiarly aos jornalistas. O Chipre assume a presidência rotativa da União Europeia no próximo dia 1 de Julho.
Já na semana passada se falou sobre a possibilidade de o Chipre estar a preparar um pedido de resgate à União Europeia depois de meses a tentar resistir a uma solução deste tipo. Em entrevista ao Financial Times, o governador do banco central, Panicos Demetriades, admitiu então que o país está a viver um "momento importante de colapso [crunch]" financeiro e que é cada vez mais provável ter de pedir um plano de empréstimos para fazer face às ondas de choque da crise do euro e, sobretudo, à crise da Grécia, país vizinho ao qual está quase totalmente exposto.
O acordo visa essencialmente estabelecer uma linha de crédito para recapitalizar o sistema bancário do país. Serão necessários, pelo menos, 1,8 mil milhões de euros para segurar o caso mais problemático: o Banco Popular do Chipre, o segundo maior do país, em sérias dificuldades depois de ter sido a obrigado a reconhecer perdas avultadas com investimentos gregos. Panicos Demetriades explicou ao FT que que o tempo escasseia. Até ao final de junho terá de haver uma solução caso contrário o banco entra em incumprimento.
Fonte: Dinheiro Vivo
Fonte: Dinheiro Vivo
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