O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, anunciou esta terça-feira que renuncia ao salário enquanto a crise na central nuclear de Fukushima não tiver acabado. "Vou continuar a receber a minha retribuição de membro do parlamento, mas não a que me é devida a título de primeiro-ministro nem os prémios associados", explicou.
"Tal como a companhia elétrica Tokyo Electric Power (TEPCO), o governo tem uma grande responsabilidade nesta crise", justificou o primeiro-ministro japonês, Naoto Kan.
Provocado pelo sismo de magnitude 9 e pelo tsunami gigante de 11 de Março, o acidente da central nuclear de Fukushima Daiichi (Fukushima nº 1, nordeste), o pior desde o de Chernobil (Ucrânia) em 1986, envolveu fugas radioactivas e a retirada de 85 mil habitantes dos arredores da central.
Os dirigentes da companhia de electricidade encarregue da central, TEPCO, tinham anunciado anteriormente que renunciavam aos ordenados.
A TEPCO pensa que poderá conseguir pôr os reactores da central no estado de "parados a frio" até Janeiro de 2012.
O primeiro-ministro nipónico também disse que o país não vai avançar com o aumento da participação da energia nuclear como fonte de energia dos actuais 30% para 50%.
Fonte: Jornal de Notícias
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