Escolas, hospitais, tribunais, serviços da Segurança Social e repartições de finanças serão os serviços públicos mais afectados pela greve.
Em conferência de imprensa, a dirigente da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, Ana Avoila, refere que a greve da função pública abrange cerca de 250 mil trabalhadores da administração central do Estado, incluindo institutos públicos e áreas sectoriais.
Da administração central contam-se cerca de 200 mil trabalhadores que estarão parados na sexta-feira, mais sete mil oficiais de justiça, dez mil trabalhadores da Câmara Municipal de Lisboa e 6 mil dos estabelecimentos fabris das Forças Armadas, adiantou Ana Avoila.
Segundo a dirigente sindical é esperada "uma grande adesão" dos trabalhadores à greve. Em causa, as reduções salariais, o congelamento das progressões e das admissões no Estado e a negociação do Governo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e as instâncias europeias.
"Sabemos que as medidas [que estão a ser negociadas] vão sobretudo cair sobre os trabalhadores da administração pública", salientou Ana Avoila.
Fonte: Económico
Nenhum comentário:
Postar um comentário