sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O advogado e o alentejano

Um advogado todo "da linha de Cascais", vai caçar patos para o Alentejo. 
Dá um tiro, acerta 
num pato, mas o bicho cai dentro da propriedade de umlavrador. 

Enquanto o advogado saltava a vedação, o lavrador chega no tractor e pergunta-lhe o que estava ele a fazer. 

O advogado respondeu: 
- Acabei de matar um pato, mas ele caiu na sua terra, e agora vou buscá-lo. 

O velhote responde: - Esta propriedade é privada, por isso não pode entrar. 

O advogado, indignado: - Eu sou um dos melhores advogados de Portugal! 
Se não me deixa ir buscar o pato eu processo-o e fico-lhe com tudo o que tem! 

O lavrador sorriu e disse: 
- O senhor não sabe como é que funcionam as coisas no Alentejo! 
Nós aqui temos o Código Napoleónico! 
Nós resolvemos estas pequenas zangas com a Regra Alentejana dos TrêsPontapés. 

Primeiro eu dou-lhe três pontapés; 
depois você dá-me três pontapés; 
e assim consecutivamente até um de nós desistir! 

O advogado já se estava a sentir violento há um bocado, olhou para o velho epensou que era fácil dar-lhe uma carga de porrada. 

Por isso, aceitou resolver as coisas segundo o costume local. 

O velho, muito lentamente, saiu do tractor e caminhou até perto do advogado. 

O primeiro pontapé, dado com uma galocha bem pesada, acertou directamente nas bolas do advogado, que caiu de joelhos e vomitou. 

O segundo pontapé quase arrancou o nariz do advogado. 

Quando o advogado caiu de cara, com as dores, o lavrador apontou o terceiro pontapé aos rins, o que fez com que o outro quase desistisse. 

Contudo, o coração negro e vingativo do advogado falou mais forte. 
Ele não desistiu, levantou-se, todo ensanguentado, e disse: 
- Bora, velhote! Agora é a minha vez! 

O lavrador sorriu e disse: - Nah! Eu desisto! 
Leve lá o pato! 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Extensor peniano