A Coreia do Norte recomendou aos estrangeiros que vivem na Coreia do Sul que tenham planos de evacuação. Também esta terça-feira, Pyongyang retirou os seus 54 mil trabalhadores do complexo industrial de Kaesong.
A advertência aos estrageiros que vivem na Coreia do Sul foi feita pelo porta-voz do Comité da Paz da Ásia-Pacífico da Coreia do Norte, que assegurou que o regime "não quer ver os estrangeiros a serem afetados se estalar uma guerra", segundo a agência estatal de Pyongyang, a KCNA.
O regime de Kim Jong-un já tinha aconselhado o pessoal das embaixadas na sua capital a abandonarem o país antes de dia 10 de abril sob o argumento de uma suposta guerra para breve, em mais uma etapa da tensão regional.
Também esta terça-feira, os trabalhadores norte-coreanos do complexo industrial de Kaesong, único projeto em vigor de cooperação entre as Coreias do Sul e do Norte não compareceram ao trabalho, cumprindo a ameaça de Pyongyang e suspendendo as operações no parque industrial.
Um porta-voz do Ministério da Unificação confirmou à agência Efe que os trabalhadores não se apresentaram ao trabalho e que a Coreia do Norte não planeia os habituais serviços de autocarro utilizados no transporte dos trabalhadores entre as suas casas e o parque.
O regime norte-coreano alertou, segunda-feira, que iria retirar do parque todos os 54 mil trabalhadores que laboravam nas 123 empresas sul-coreanas instaladas na zona e depois de seis dias em que impediu a entrada de cidadão da Coreia do Sul no complexo.
O complexo de Kaesong foi aberto em 2004 numa época de aproximação entre as duas Coreias e como forma de cooperação do Sul para com o Norte.
Fonte: Jornal de Notícias
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