Um grupo de cientistas norte-americanos desenvolveu um método que consegue criar a imagem 3D de uma cara a partir das instruções genéticas de uma pessoa, mesmo sem saber quem ela é.
As equipas de criminologia de todo o mundo podem esfregar as mãos de contentamento, pois caso uma nova metodologia desenvolvida consiga mostrar resultados, prender criminosos será mais rápido e mais fácil do que nunca. Um grupo de investigadores da universidade estatal da Pensilvânia, EUA, consegue criar um modelo tridimensional de um rosto a partir do ADN do sujeito.
E não é necessário saber quem é o indivíduo. A ideia é mesmo essa. Conseguir gerar uma cara apenas através da informação genética que é deixada, por exemplo, em cenas dos crimes.
Para criarem a ferramenta os investigadores mapearam a cara de 600 voluntários, de vários sexos, ascendências e idades. Em cada cara foram marcados mais de 7.000 pontos de referência para saberem de que forma é que a cara de cada indivíduo pode diferir da cara "tradicional" e para saber como esta é constituída.
Os cientistas viriam a descobrir que 20 genes são responsáveis por determinar a forma da face dos humanos, escreve o TechTimes.
O método não é ainda 100% fiável, como seria de esperar, mas ambiciona conseguir balizar com alguma precisão o tipo de suspeito pelo qual as forças policiais devem procurar. Além da área criminal esta nova tecnologia podia ser usada na identificação de vítimas de crimes ou acidentes violentos, ser usada para encontrar pessoas desaparecidas ou até atestar a identidade de alguém.
O objetivo é que no futuro uma máquina receba uma amostra de ADN e processe essa informação num modelo 3D impresso na hora. Para isso o grupo de investigação vai avançar para uma nova fase de desenvolvimento onde vão tentar mapear 30 mil pontos da face dos voluntários.
-- Sapo/TechTimes
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