Soldados mexicanos estão à procura de um rapaz de 12 anos, suspeito de ser assassino a soldo de um cartel de droga e que será responsável por grande parte da onda de violência no Centro do México. Por cada morte recebe três mil dólares.
Acredita-se que o miúdo, conhecido como "El Ponchis", trabalha para o cartel do "Pacífico Sul" no Estado de Morelos, perto da Cidade do México, uma região onde actua um grupo de adolescentes que têm cometido "actos criminais terríveis", segundo o procurador-geral de Morelos, Pedro Luis Benítez.
De acordo com o jornal mexicano "La Razón", o cartel paga ao jovem três mil dólares por cada morte e as suas acções são dirigidas por Jesús Radilla, um cabecilha da droga pouco conhecido que dirige o combate do grupo de traficantes contra o cartel "La Familia" na tentativa de controlar o tráfico no Sudoeste do México.
O procurador estatal disse que esta semana o Exército prendeu um adolescente e uma jovem grávida também suspeitos de trabalharem para o cartel.
Os crimes cometidos por menores têm crescido este ano no México, segundo as autoridades. Nos locais mais violentos, como Ciudad Juarez e Tijuana, junto da fronteira com os Estados Unidos, alguns pais dizem que os filhos de 8 anos querem ser traficantes de droga quando forem grandes porque admiram o estilo de vida e as possibilidade de ganharem dinheiro de forma fácil.
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