O número de portugueses detidos em Angola chega aos 22. A maioria são acusados da prática de crimes económico-penais, segundo informação do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Dos 22 detidos, 12 estão em prisão preventiva e três condenados em pena de prisão efectiva, segundo informação do Ministério, avançada pela agência Lusa.
Entre os que aguardam julgamento, há sete que incorrem na eventual pena de prisão. Sobre as causas dessas detenções, o Ministério adiantou que a maior parte está acusada da prática de crimes económico-penais.
As perguntas sobre cidadãos portugueses presos ou passíveis de penas de prisão em Angola surgiram depois de "informações que chegavam apontando que o número seria superior", explicou o deputado Ribeiro e Castro do CDS-PP, que também é presidente da Comissão Parlamentar dos Negócios Estrangeiros.
José Ribeiro e Castro considerou "positivo que o Ministério tenha respondido e de forma objectiva", até porque a informação "desmente a impressão que tinha sido criada" de que o número era superior.
O caso mais mediático remonta a Maio de 2010 e diz respeito ao empresário português Pedro Morais Leitão, ligado a Pais do Amaral, que esteve detido em Angola devido à queixa feita por um dos sócios da empresa Garantia Seguros, tendo depois sido libertado sob caução mas tendo que aguardar em Luanda pelo desfecho do processo, escreve a Lusa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário