O Tesouro português colocou hoje obrigações a dez anos com uma taxa de juro de 6,716%, inferior à da emissão anterior, que atingiu os 6,806%, tendo tido uma procura 3,2 vezes superior à da oferta.
Esta foi a primeira colocação portuguesa de Obrigações do Tesouro a cinco e dez anos desde que a Irlanda recebeu auxílio internacional. Na maturidade a quatro anos, a taxa de juro foi de 5,396%.
O tesouro português levou a leilão obrigações do tesouro com maturidade em Outubro de 2016 e em Junho de 2020, no mínimo de 300 milhões de euros em cada linha, segundo o Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP), num montante indicativo entre 750 e 1.250 milhões de euros.
Portugal necessita, em 2011, de assegurar 20 mil milhões de euros a encaixar, sobretudo, através da emissão Obrigações do Tesouro, com diferentes maturidades.
Na terça-feira, os juros da dívida portuguesa a dez anos recuaram para os 6,889 por cento, depois de terem batido máximos e atingido os 7,913 por cento na sexta-feira. No mesmo dia, o primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou que o défice orçamental de 2010 se deverá situar abaixo dos 7,3 previstos e que o país tem uma folga orçamental de 800 milhões de euros, com o chefe do Governo a garantir que Portugal não vai pedir ajuda financeira, porque não necessita.
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