Morador da Bela Vista atacou polícia que vive no bairro. Já era reincidente
Foi a segunda vez em menos de quatro meses que um morador do bairro da Bela Vista (Setúbal) esmurrou um polícia, mas à semelhança do que já aconteceu em Março, também desta vez o homem, na casa dos 30 anos, ficou apenas com termo de identidade e residência. A decisão do tribunal gerou um clima de mal-estar entre os colegas, que esperavam uma medida de coacção mais pesada, como permite a lei, devido à reincidência, entre as apresentações periódicas até à própria permanência na sua habitação.
Fonte policial lamentou ao DN que o tribunal não tivesse levado em linha de conta o "perigo para a vida em comunidade" que o indivíduo representa, após os dois casos de comportamento agressivo contra elementos da polícia, sendo que na noite de domingo o suspeito começou por provocar um agente à paisana, que estava, à porta da casa (no bairro da Bela Vista), à espera do cunhado para ir beber café. O agressor saberia que do outro lado estava um polícia, tendo sido esse o motivo da provocação.
Ainda assim, o agente identificou-se ao indivíduo, seguindo-se uma discussão que levou o homem a dar um murro ao PSP. O agente viria a responder com a detenção do agressor, já auxiliado por colegas da esquadra do bairro, tende-lhe sido apreendida uma faca, apurando-se mais tarde que o mesmo indivíduo tinha agredido outro agente há menos de quatro meses.
O polícia que agora foi violentado é o mesmo que na passada semana viu a sua viatura incendiada na via pública durante a noite, suspeitando-se de acto criminoso. Porém, as peritagens não provaram o vandalismo, garantindo o Comando de Setúbal que o agente "não tem sido alvo de quaisquer ameaças."
As agressões a agentes da PSP são agora uma preocupação central da Direcção Nacional, já que em cinco anos o número de casos duplicou. Em 2009, houve 339.
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