domingo, 1 de janeiro de 2012

Irão dispara míssil no estreito de Ormuz

Irão dispara míssil no estreito de Ormuz
O Irão disparou este domingo um míssil de médio alcance durante manobras navais no estreito Ormuz, um ponto estratégico para o abastecimento mundial de petróleo, algumas horas após Washington reforçar sanções contra o sistema financeiro iraniano.

"O míssil de médio porte terra-ar está equipado com a mais recente tecnologia para atingir alvos furtivos e sistemas inteligentes que tentarem interromper a trajectória do míssil", indicou o almirante Mahmud Moussavi, citado pela agência oficial Irna.

Trata-se do primeiro teste deste tipo de míssil, "concebido e fabricado" no Irão, segundo Moussavi.

As forças iranianas realizam manobras navais no estreito de Ormuz, por onde passa cerca de 40% do comércio mundial de petróleo, que o Irão ameaça fechar caso os países ocidentais imponham novas sanções às exportadoras petrolíferas iranianas.

As manobras navais começaram no dia 24 de Dezembro e terminam na segunda-feira com um exercício destinado a testar a capacidade das forças navais de fechar o estreito, de acordo com Mahmoud Moussavi.

Os Estados Unidos, que mantêm na região a V Esquadra naval, advertiram Teerão contra qualquer tentativa de fechar o estreito, afirmando que "não será tolerada" qualquer perturbação do tráfego marítimo.

"A partir de amanha de manhã [segunda-feira], a maioria das nossas unidades navais -- de superfície, submarinas e aéreas -- irão posicionar-se segundo uma nova formação táctica destinada a tornar impossível a passagem de qualquer navio pelo estreito de Ormuz se a República Islâmica assim o decidir", afirmou o almirante, citado pela agência Isna.

Esta demonstração de poder surge numa altura em que os países ocidentais aumentam a pressão sobre o Irão devido ao seu controverso programa nuclear.

No sábado, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, promulgou uma lei de financiamento do Pentágono reforçando as sanções sobre o setor financeiro do Irão.

Estas medidas "injustificadas e sem precedentes" vão originar "perdas reciprocas" estimou o presidente da Câmara de Comércio iraniano, Mohammad Nahavandian.

Fonte: DN.PT

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