O Ministério Público português está a investigar suspeitas de uma burla executadas por empresários portugueses ao Estado angolano. Acredita-se que esses empresários têm ligações com o BNA (Banco Nacional de Angola).
O Jornal português Diário de Notícias escreve na sua edição de hoje que o estado angolano terá sido vítima de várias burlas, falando-se em mais de 300 milhões de euros, por parte de empresários portugueses. Esses pagamentos foram feitos a vários empresários portugueses e de acordo com o que foi apurado pelo jornal, Angola terá pago por produtos que nunca chegaram a entrar no país como é o caso de limpa neves. A queixa foi apresentada pelo Estado de Angola.
Este processo está a ser investigado pelo DCIAP (Departamento Central de Investigação e Acção Penal), com a directoria de Lisboa da Polícia Judiciaria.
A investigação descobriu que o esquema passava pela falsificação de documentos entre empresários portugueses e quadros do BNA, permitindo que durante vários anos dinheiro angolano fosse reencaminhado para contas portuguesas. Há também a suspeita de notas de importação e exportação falsas, que eram usadas para justificar a entrega dos produtos. Os pagamentos eram feitos a partir da conta que o Estado de Angola tem no Banco Espírito Santo em Londres e só quando essa conta ficou a zeros é que soou o alarme.
Esta é a segunda vez que o Estado angolano apresenta uma queixa-crime contra cidadãos portugueses. Em 2009 foi apresentada queixa contra três cidadãos portugueses que terão o nosso país cerca de 150 milhões de dólares. Francisco Cruz Martins, António Figueiredo, já falecido, e Eduardo Capelo Morais ter-se-ão apropriado de dinheiro que serviria para comprar acções do banco Banif. Mais tarde o Estado angolano e os três arguidos terão chegado a um acordo.
Fonte: SAPO
está previsto a queda de neve para este fim de semana.
ResponderExcluirJoselito