Nos Estados Unidos usa-se a expressão ‘seven year itch’ para designar o início das crispações sérias dentro de um casal. Mas há agora outras vozes, que encurtam o prazo para menos de metade.
A Universidade do Wisconsin estudou 10 mil lares norte americanos e concluiu que o tempo médio de duração do amor entre os casais ronda os três anos.
Já a Warner Brothers patrocinou um estudo no Reino Unido que, a partir de dois mil adultos, comparou a satisfação no acto sexual em casais juntos há menos e há mais de três anos: nos primeiros, 52% mostraram-se satisfeitos, ao passo que no segundo grupo só 12% estava assim.
Uma das principais críticas aos estudos é desde logo semântica, pois ‘amor’ e ‘paixão’ são tidos como sinónimos.
O psicólogo Bernardo Jablonksi, ouvido pela Folha de S. Paulo, é peremptório: «A paixão eterna só existe na ficção».
Por seu turno, Luiz Cuschnir, do Instituto de Psiquiatria de São Paulo defende alterações comunicacionais entre o casal: o ideal é que as pessoas passassem a dizer «amo-te agora» em vez de «amo-te muito», pois esta última expressão pode dar a entender que o amor não acaba.
Fonte: SOL
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