quinta-feira, 27 de março de 2014

Descoberto pequeno planeta no nosso sistema solar muito além de Plutão

Descoberto pequeno planeta muito além de Plutão
Um grupo de astrónomos detetou um pequeno planeta, duas vezes mais distante do que Plutão, a 12 mil milhões de quilómetros (ou 83 unidades astronómicas) do Sol, sendo uma unidade astronómica a distância média entre Sol e Terra.

Como os cientistas relatam, esta quarta-feira,na edição online da revista Nature, o novo objeto é o primeiro alguma vez encontrado cuja órbita se assemelha à de Sedna, um objeto distante que nunca se aproxima do caminho de Neptuno.

Tanto Sedna como o novo planeta, designado como 2012 VP113, diferem, assim, de Plutão e de outros membros da Cintura de Edgeworth-Kuiper, que se situam logo a seguir à órbita de Neptuno.

O objeto desloca-se entre as 80 e as 452 unidades astronómicas (UA) do Sol, nunca se aproximando de Neptuno (30 UA) ou de Plutão (39,5 UA).

O novo planeta tem cerca de 450 quilómetros, apenas um quinto do diâmetro de Plutão.

Se Plutão fosse do tamanho de uma bola de basquetebol, Sedna seria uma bola de softball e o novo planeta apenas uma bola de golfe.

Enquanto Plutão dá a volta ao Sol de 248 em 248 anos, o novo planeta precisa de 4340 anos e Sedna de 12.600 anos para fazer o mesmo.

Sedna e o seu pequeno companheiro pertencem provavelmente à parte interna da nuvem Oort, o reservatório glacial dos cometas de longo prazo que nos deslumbram quando se deslocam em direção ao Sol, e sugerem que há ainda muitos outros objetos longínquos à espera de serem descobertos.

-- Jornal de Notícias

segunda-feira, 24 de março de 2014

Investigadores conseguem criar rostos 3D a partir do ADN

Um grupo de cientistas norte-americanos desenvolveu um método que consegue criar a imagem 3D de uma cara a partir das instruções genéticas de uma pessoa, mesmo sem saber quem ela é.

As equipas de criminologia de todo o mundo podem esfregar as mãos de contentamento, pois caso uma nova metodologia desenvolvida consiga mostrar resultados, prender criminosos será mais rápido e mais fácil do que nunca. Um grupo de investigadores da universidade estatal da Pensilvânia, EUA, consegue criar um modelo tridimensional de um rosto a partir do ADN do sujeito. 

E não é necessário saber quem é o indivíduo. A ideia é mesmo essa. Conseguir gerar uma cara apenas através da informação genética que é deixada, por exemplo, em cenas dos crimes. 

Para criarem a ferramenta os investigadores mapearam a cara de 600 voluntários, de vários sexos, ascendências e idades. Em cada cara foram marcados mais de 7.000 pontos de referência para saberem de que forma é que a cara de cada indivíduo pode diferir da cara "tradicional" e para saber como esta é constituída.

Os cientistas viriam a descobrir que 20 genes são responsáveis por determinar a forma da face dos humanos, escreve o TechTimes

O método não é ainda 100% fiável, como seria de esperar, mas ambiciona conseguir balizar com alguma precisão o tipo de suspeito pelo qual as forças policiais devem procurar. Além da área criminal esta nova tecnologia podia ser usada na identificação de vítimas de crimes ou acidentes violentos, ser usada para encontrar pessoas desaparecidas ou até atestar a identidade de alguém. 

O objetivo é que no futuro uma máquina receba uma amostra de ADN e processe essa informação num modelo 3D impresso na hora. Para isso o grupo de investigação vai avançar para uma nova fase de desenvolvimento onde vão tentar mapear 30 mil pontos da face dos voluntários.

-- Sapo/TechTimes
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