sexta-feira, 6 de maio de 2011

Sindicato diz que adesão à greve nas urgências de vários hospitais e no INEM é de 100%

As urgências de vários hospitais do país e do INEM registam níveis de adesão total à greve de sexta-feira da função pública, de acordo com dados avançados pela Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública.

"A greve de hoje na Função Pública iniciou-se às zero horas e os primeiros dados fazem crer que irá registar uma elevada adesão", refere a Federação em comunicado hoje divulgado.

Os primeiros dados da greve, que começou às 00:00, apontam para uma adesão de 100 por cento dos trabalhadores dos hospitais S. Francisco Xavier, S. José, Amadora-Sintra e D. Estefânia, em Lisboa e do Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica).

Segundo a Federação dos sindicatos, a adesão à greve também é total nas urgências dos hospitais da Covilhã e da Universidade de Coimbra, enquanto que nos hospitais de Santa Maria e de Coimbra, a adesão situa-se nos 85 por cento, no de Aveiro é de 80% e no de Tondela ronda os 60 por cento.

"Os dados disponíveis neste momento referem-se aos serviços de urgência dos hospitais e a regra é que estão somente a ser assegurados os serviços mínimos", refere o mesmo comunicado.

A Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública, que convocou a greve de hoje, adianta esperar "uma forte perturbação no funcionamento de todos os serviços públicos, com especial destaque para os sectores da Saúde, Educação, Segurança Social, Finanças e Justiça".

A Federação convocou a greve para protestar contra o congelamento e os cortes salariais, o aumento de impostos, a precariedade, os despedimentos, as privatizações e as medidas que viessem a ser impostas na sequência da negociação da ajuda externa a Portugal.

A paralisação não conta com a participação dos professores, nem dos enfermeiros, nem dos trabalhadores das autarquias, com excepção dos do município de Lisboa.

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