O debate de 50 minutos entre Sócrates e Portas, hoje na TVI, decorreu num tom tenso, com o primeiro a exibir um semblante carregado e o segundo a mostrar um leve sorriso.
Apesar de terem trocado acusações mútuas de "mentir", os dois adversários raramente se atropelaram. O líder do CDS, embora não o dizendo abertamente quando questionado pela jornalista Judite de Sousa, reafirmou que recusará integrar um futuro Governo com o PS em que esteja José Sócrates (dado ser o responsável pelo endividamento do País).
O secretário-geral do PS, reafirmando a disponibilidade para governar com os outros partidos, repetiu várias vezes uma pergunta a que Portas não respondeu: porque é que, tendo o CDS chumbado o PEC4 aprovado pelas instâncias internacionais, agora aceita e aplaude as medidas de austeridade apresentadas pela troika.
Portas sustentou, por sua vez, que Sócrates vive numa realidade paralela, dando como exemplo a defesa do TGV que o líder do PS voltou a fazer. Este, rejeitando aquela afirmação, saudou o "regresso à realidade" do opositor.
Fonte: DN.PT
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