Presidente da Comissão tem esperança que "os países (da zona euro) se juntem a este programa" para Portugal na segunda-feira.
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, disse hoje que o programa de assistência a Portugal "é muito exigente" mas acabou por se tornar "indispensável perante a situação de pré-ruptura financeira a que Portugal chegou".
Barroso nunca tinha usado uma expressão tão dramática para descrever a situação financeira nacional como o fez agora numa declaração à margem da sessão do Parlamento Europeu em Estrasburgo.
A Comissão deu hoje o aval político ao resultado do trabalho da Troika em Lisboa mas Durão "congratulou" o apoio de várias "forças políticas portuguesas", demonstrando que essa é uma "condição essencial para o êxito das reformas" que vão ser postas em prática.
O comissário Olli Rehn vai agora apresentar este pacote aos ministros das finanças da zona euro na próxima segunda-feira e Barroso diz que tem "esperança que os países se possam agora juntar a este programa" e "o venham a declarar" no início a próxima semana. A única dúvida a este respeito continua a ser a Finlândia, que deverá anunciar a sua decisão entre hoje e amanhã.
Fonte: Económico
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